02 janeiro 2007

Passadas as FESTAS

Agora que estão passadas as Festas volta novamente a ser tempo de pensar no futuro. Sim, porque do e no futuro, vamos ter sempre que pensar. Por toda a vida. Será incrível, mas será verdade. Esta tirada que pode parecer “filosófica”, não tem nada disso, resume-se antes à constatação da realidade durante muitas décadas, por própria experiência. Quantas vezes, tudo o que idealizamos para um futuro mais ou menos próximo se altera num momento. O que está sempre certo é que os ponteiros do relógio não param. Temos que enfrentar o tempo. A experiência do dia à dia vai-nos ensinar a melhor maneira de o fazer. Pois, agora que se passaram estas férias escolares e desportivas, a rotina normal do jogo do dia a dia, vai voltar então à normalidade, apenas com um senão. O tempo passado não volta para trás. E será sempre assim. Muito do que ficou por fazer, pode não mais voltar a ser feito. Por cada parte desse jogo anual em que cada um dos intervenientes participa, os jovens com esta idade, recebem pontuação. Falamos das actividades escolares, o primeiro motivo que vos faz, diariamente levantar da cama e “ir trabalhar”. A assiduidade e o desempenho, quer em qualidade, quer em quantidade, são factores dos mais importantes nesta fase da vida dos jovens. A aprendizagem do futuro passa por aí. Sem conhecimentos, sem educação, sem cultura, nunca conseguirão que aquele venha a ser apanhado. Esse jogo, que para além de tudo o mais, também é um desafio, tem quatro partes. A primeira parte já foi esgotada, a segunda é iniciada agora. Se houve mau desempenho, pouca assiduidade ou alguma negligencia na aquisição das “tácticas”, anda será tempo de corrigir as “jogadas” e acertar a pontaria, para que a vitória seja ainda possível esta época, não esquecendo que, quando se começa um jogo a perder, será sempre mais difícil, passar à situação de vencedor nas etapas complementares. Convém manter sempre a mesma toada de jogo desde o inicio ao fim, até que, ao fim da terceira etapa, tenhamos o jogo ganho e pensemos no quarto período, apenas como umas “desejadas” férias. Este desporto, pode ter, e no vosso caso tem, como subsídio a prática duma modalidade desportiva, colectiva, escolhida por cada um, sob uma qualquer motivação, que neste momento pouco importa. Dentro da lógica que temos aqui dado à estampa, o desporto e em especial a sua prática, são essenciais para a formação do homem. A aprendizagem, a confraternização com companheiros e adversários, a vivência em espirito de equipa, os sabores das vitórias e das derrotas, são o tónico, o tempero na ajuda da construção do caracter e da consciência cívica e moral de cada um. O desporto colectivo requer um espírito de “equipa” próprio e uma capacidade de entendimento entre os pares, que só é possível, se estes compartilharem os mesmos objectivos e motivações. Cremos que tal tem sido conseguido, mas, poderá haver, certamente melhoras. Aqui, as anteriores premissas, tem o mesmo valor. A assiduidade, a aprendizagem rápida e eficiente, e outros tantos, são parâmetros a não esquecer. No final, o desempenho durante os jogos será eficiente e tenderá com naturalidade a finalizar com vitórias, o que não sendo o mais importante, convenhamos que afinal é a razão, nem que seja a mais remota, de qualquer evento desportivo

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